terça-feira, 1 de abril de 2014

Festividades do mês de abril 2014

Queridos irmãos e irmãs em Sai, Om Sai Ram!



Neste mês, comemoramos o nascimento de Chico Xavier, o advento do Senhor Rama, a Páscoa Judaica, a Semana Santa Católica e o Mahasamadhi do nosso amado Senhor Sathya Sai Baba.

“Que todos os seres de todos os mundos sejam felizes!”

No serviço amoroso a Sai,
Coordenação de Devoção
Conselho Central do Brasil




              02 (quarta)
    Nascimento de Chico
    Xavier (f)

08 (terça)

Rama Navami
Dia de Sri Rama (m)
15 a 22 (terça a terça)

Pessach
Páscoa Judaica (m)
18 (sexta)

Paixão do Senhor (m)

19 (sábado)

Aleluia (m)
20 (domingo)

Páscoa Cristã
Ressurreição de Cristo (m)

24 (quinta)

Mahasamadhi de
Sri Sathya Sai Baba (f)


Francisco de Paula Cândido Xavier

Nascido no seio de uma família humilde, era filho de João Cândido Xavier, um modesto operário, e de Maria João de Deus, uma dona de casa católica e piedosa.

Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre Ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com eles.

A mãe faleceu quando Francisco tinha apenas cinco anos de idade. Incapaz de criá-los, o pai distribuiu os nove filhos entre a parentela. Nos dois anos seguintes, Francisco foi criado pela madrinha e antiga amiga de sua mãe, Rita de Cássia, que logo se mostrou uma pessoa cruel, vestindo-o de menina e batendo-lhe diariamente, inicialmente por qualquer pretexto e, mais tarde, sob a alegação de que o "menino tinha o diabo no corpo". Não se contentando em açoitá-lo com uma vara de marmelo, Rita passou a cravar-lhe garfos de cozinha no ventre, não permitindo que ele os retirasse, o que ocasionou terríveis sofrimentos ao menino. Os únicos momentos de paz que tinha consistiam nos diálogos com o espírito de sua mãe, com quem se comunicava desde os cinco anos de idade. O menino viu-o após uma prece, junto à sombra de uma bananeira no quintal da casa. Nesses contatos, o espírito da mãe recomendava "paciência, resignação e fé em Jesus" ao filho.

A madrinha ainda criava outro filho adotivo, Moacir, que sofria de uma ferida incurável na perna. Rita decidiu seguir a simpatia de uma benzedeira, que consistia em fazer uma criança lamber a ferida durante três sextas-feiras, em jejum, sendo a tarefa atribuída ao pequeno Francisco. Revoltado com a imposição, Francisco conversou novamente com o espírito da mãe, que lhe aconselhou a "lamber com paciência". O espírito explicou-lhe que a simpatia "não é remédio, mas poderia aplacar a ira da madrinha", esta sim passível de colocar em risco a sua vida. Os espíritos se encarregariam da cura da ferida. De fato, curada a perna de Moacir, Rita de Cássia melhorou o tratamento dado a Francisco.

O seu pai casou-se novamente, e a nova madrasta, Cidália Batista, exigiu a reunião dos nove filhos. Francisco tinha então sete anos de idade. O casal teve ainda mais seis filhos. Por insistência da madrasta, o menino foi matriculado na escola pública. Nesse período, o espírito de Maria João parou de manifestar-se. O jovem Francisco, para ajudar nas despesas da casa, começou a trabalhar vendendo os legumes da horta de casa.

Na escola, como na igreja, as faculdades paranormais de Francisco continuaram a causar-lhe problemas. Durante uma aula do 4º ano primário, afirmou ter visto um homem que lhe ditou as composições escolares, mas ninguém lhe deu crédito e a própria professora não se importou. Uma redação sua ganhou menção honrosa num concurso estadual de composições escolares comemorativas do centenário da Independência do Brasil, em 1922. Enfrentou o ceticismo dos colegas, que o acusaram de plágio, acusação essa que sofreu durante toda a vida. Desafiado a provar os seus dons, Francisco submeteu-se ao desafio de improvisar uma redação (com o auxílio de um espírito) sobre um grão de areia, tema escolhido ao acaso, o que realizou com êxito.
A madrasta Cidália pediu a Francisco que se aconselhasse com o espírito da falecida mãe dele sobre como evitar que uma vizinha continuasse a furtar hortaliças e esta lhe disse para torná-la responsável pelo cuidado da horta quando tivesse que sair, conselho que, posto em prática, levou ao fim dos furtos.

Assustado com a mediunidade do jovem, seu pai cogitou em interná-lo. O padre Scarzelli examinou-o e concluiu que seria um erro a internação, tratando-se apenas de "fantasias de menino". Scarzelli simplesmente aconselhou a família a restringir-lhe as leituras (tidas como motivo para as fantasias) e a colocá-lo no trabalho. Francisco, então, ingressou como operário em uma fábrica de tecidos, onde foi submetido à rigorosa disciplina do trabalho fabril, que lhe deixou seqüelas para o resto da vida.

No ano de 1924 terminou o antigo curso primário e não mais voltou a estudar. Mudou de trabalho, empregando-se como caixeiro de venda, ainda em horários extensos. Apesar de católico devoto e das incontáveis penitências e contrições prescritas pelo padre confessor, não parou de ter visões e nem de conversar com espíritos.

Em 1927, então com dezessete anos de idade, Francisco perdeu a madrasta Cidália, e se viu diante da insanidade de uma irmã, que descobriu ser causada por um processo de obsessão espiritual. Por orientação de um amigo, Francisco iniciou-se no estudo do espiritismo. No mês de maio desse mesmo ano recebeu nova mensagem de sua mãe, na qual lhe era recomendado o estudo das obras de Allan Kardec e o cumprimento de seus deveres. Em junho, ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em um simples barracão de madeira de propriedade de um irmão seu. Em julho, por orientação dos seus espíritos mentores, iniciou-se na prática da psicografia, escrevendo 17 páginas. Nos quatro anos subseqüentes aperfeiçoou essa capacidade embora, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, ela somente tenha ganho maior clareza em finais de 1931. Desse modo, pela sua mediunidade começaram a manifestar-se diversos poetas falecidos, somente identificados a partir de 1931. Em 1928 começou a publicar as suas primeiras mensagens psicografadas nos periódicos: O Jornal, do Rio de Janeiro, e Almanaque de Notícias, de Portugal.
Em 1932 foi publicado o "Parnaso de Além-Túmulo" pela Federação Espírita Brasileira (FEB). A obra, coletânea de poesias ditadas por espíritos de poetas brasileiros e portugueses, obteve grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública brasileira, e causou espécie entre os literatos brasileiros, cujas opiniões se dividiram entre o reconhecimento e a acusação de pastiche. O impacto era aumentado ao se saber que a obra tinha sido escrita por um "modesto caixeirinho" de armazém do interior de Minas Gerais, que mal completara o primário. O espírito de sua mãe aconselhou-o a não responder aos críticos.

Os direitos autorais das suas obras são concedidos à FEB. Neste período descobriu ser portador de uma catarata ocular, problema que o acompanhou o resto da vida. Continua com o seu emprego de caixeiro e a exercer as suas funções no Centro Espírita Luís Gonzaga, atendendo aos necessitados com receitas, conselhos e psicografando as obras do Além. Paralelamente, inicia uma longa série de recusas de presentes e distinções, que também perdurará por toda a vida, como por exemplo, a de Fred Figner, que lhe legou vultosa soma em testamento, repassada pelo médium à FEB. Com a notoriedade, prosseguem os ataques de adversários que tentam desmoralizá-lo.

Neste período, Francisco ingressou no serviço público federal, como Auxiliar de Serviço no Ministério da Agricultura. Como curiosidade, refere-se que, em toda a sua carreira como funcionário público, não existe registro de qualquer falta ao serviço.

Em 1943 vem a público uma das obras mais populares da literatura espírita no país, o romance "Nosso Lar", o mais vendido e divulgado da extensa obra do médium. Este é o primeiro de uma série de livros cuja autoria é atribuída ao espírito André Luiz.

Neste período, a celebridade de Chico Xavier é crescente, e cada vez mais pessoas o procuram em busca de curas e mensagens, transformando a pequena cidade de Pedro Leopoldo, em um centro informal de peregrinação.

Em 1959 estabeleceu residência em Uberaba, onde viveu até ao fim de seus dias. Continuou a psicografar inúmeras obras, passando a abordar os temas que marcam a década de 1960, como o sexo, as drogas, a questão da juventude, a tecnologia e outros. Uberaba, por sua vez, tornou-se centro de peregrinação informal, com caravanas a chegar diariamente, de pessoas com esperança de um contato com parentes falecidos. Neste período popularizam-se os livros de "mensagens": cartas ditadas a familiares por espíritos de pessoas comuns. Prosseguem também as campanhas de distribuição de alimentos e roupas para os pobres da cidade.

No alvorecer da década de 1970, Chico participou de programas de televisão que alcançaram picos de audiência. Nessa década, além da catarata e dos problemas de pulmões, passou a sofrer de angina. Passou ainda a ajudar pessoas pobres com o dinheiro da vendagem de seus livros, tendo para tanto criado uma fundação.

Em 1981 foi proposto para o Prêmio Nobel da Paz, que não ganhou. Neste período a sua fama ampliou-se no exterior, com diversas de suas obras sido vertidas em diversas línguas, assim como ganhou adaptações para telenovelas.

Ao final da década de 1990 o médium contava com mais de 400 títulos de livros psicografados.

O médium faleceu aos 92 anos de idade em decorrência de parada cárdio-respiratória. Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estariam muito felizes, e que o país estaria em festa, por isso ninguém ficaria triste com seu passamento. O país festejava a conquista da Copa do Mundo FIFA de 2002 no dia de seu falecimento.

Fonte: http://www.mensagemespirita.com.br/medium/chico-xavier/biografia

Algumas frases de Chico Xavier:

"Planejar a infelicidade dos outros é cavar com as próprias mãos um abismo para si mesmo."

“Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!”

“O homem caminha em meio as suas próprias obras, portanto se o caminho se encontra áspero, não adianta reclamar a Deus.”

“Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar. Age auxiliando. Serve sem apego. E assim vencerás."

“As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.”

“A desilusão é a visita da verdade.”

“Em todo instante, confio em Deus. No que faço, penso em Deus. Com quem vivo, amo a Deus. Por onde sigo, sigo com Deus. No que acontece, Deus faz o melhor. Tudo o que tenho, é bênção de Deus.”

"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."

“Três verbos existem que, bem conjugados, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho: aprender, servir e cooperar. Três atitudes exigem muita atenção: analisar, reprovar e reclamar. De três normas de conduta jamais nos arrependeremos: auxiliar com a intenção do bem, silenciar e pronunciar frases de bondade e estímulo. Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo: ajudar sem distinção, esquecer todo mal e trabalhar sempre. Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias: maldizer, condenar e destruir. Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados: a hora que passa, a oportunidade e a palavra falada. Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior: amor, humildade e bom ânimo. Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação: corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas, amparar-nos mutuamente e amar-nos uns aos outros.”

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RAMA NAVAMI 

Rama Navami é o nome do festival que celebra o nascimento do Senhor Rama, Avatar da Era de Treta (Treta Yuga).
“A história de Rama (Ramayana), riacho de doçura sagrada, tem sido para milhões de homens, mulheres e crianças, por muitos séculos, a fonte perene de consolo durante a tristeza, vitalidade quando afetados pela vacilação, iluminação enquanto confundidos, inspiração em momentos de desânimo e guia enquanto presos em dilemas. É um drama intensamente humano onde Deus representa como homem e reúne em torno dEle, no vasto palco do mundo, o perfeito e o imperfeito, o ser humano e o sub-humano, a besta e o demônio, para conferir a nós, por preceito e exemplo, a benção da Suprema Sabedoria. É uma história que toca com seus dedos suaves nas cordas do coração do homem, evocando ágeis e límpidas respostas de emoção, compaixão, exultação, adoração, êxtase e rendição, transformando-nos do animal e do humano, no Divino que é o nosso verdadeiro Ser.”
(Kasturi – Ramakatha Rasavahini I)

Os ensinamentos a seguir são provenientes de Discursos de Sri Sathya Sai Baba:

A história de Rama retrata um ser repleto de doçura e compaixão.
Esta historia é o caminho real do progresso humano e de uma vida exemplar. O Princípio de Rama é uma combinação do Divino no humano e do humano no Divino. A inspiradora história de Rama apresenta o código ético tríplice relacionado com o indivíduo, a família e a sociedade. Se a sociedade deve progredir devidamente, a família deve ser feliz, harmoniosa e unida. Para a unidade na família, os indivíduos que a compõem devem ter um espírito de sacrifício. A história de Rama exemplifica os códigos éticos que governam o indivíduo, a família e a sociedade.
Rama Navami – 28/03/1996


Ele se contrapunha às palavras ásperas dos outros com sua serenidade, paciência, doçura e sorriso.
Rama é o supremo exemplo de como as pessoas devem se conduzir no mundo, como um país deve ser governado, como a integridade e a moral dos seres humanos devem ser protegidas. As ações baseadas nos altos princípios, as virtudes ideais e os pensamentos sagrados são os fundamentos básicos do caráter. Rama é a própria encarnação destes três atributos. Isto quer dizer que todo e cada ser humano deve cultivar pensamentos sagrados, ações corretas e boas qualidades. Rama demonstrou por meio de suas palavras, pensamentos e ações, como uma vida assim pode ser vivida. Rama agiu de acordo com o mandamento antigo: “Falem a verdade. Pratiquem a retidão” (Verso em Sânscrito). Evitando as palavras ásperas, Rama agradava a todos com a sua linguagem afável. Ele se contrapunha às palavras ásperas dos outros com sua serenidade, paciência, doçura e sorriso. Rama nunca se intrometeu nos assuntos dos outros, nunca prestou atenção às faltas dos outros, nunca ridicularizou os outros e jamais causou sofrimento aos demais pela maneira como lhes falava.

É importante para cada um seguir o exemplo dado por Rama, cultivando as Suas muitas qualidades nobres e praticando ações corretas. As pessoas deveriam nutrir pensamentos sagrados.

O indivíduo não deveria jamais faltar à palavra dada
O homem é uma imagem do Divino. O senhor declarou na Gita: “Meu Espírito é o Espírito que reside no interior de todos os seres.” Deus é o residente interno de todos os seres humanos. Hoje, na busca de poder, os homens estão dispostos a cometer qualquer tipo de crime e de infligir qualquer tipo de dano aos outros para alcançar seus objetivos. Rama, pelo contrário, abandonou o seu reino e, para honrar o juramento feito pelo seu pai, escolheu enfrentar as provações da vida na floresta, como em um exílio. Ele demonstrou ao mundo que o indivíduo jamais deveria deixar de cumprir a palavra dada. Rama abandonou o trono e tornou-se um habitante da floresta. Na vida, não são as dificuldades e as calamidades que são importantes. A suprema importância da verdade foi o que Rama quis pregar ao mundo. O indivíduo não deveria jamais faltar à palavra dada, mesmo que isto lhe custasse a própria vida.

Enquanto o indivíduo permanecer egocêntrico, não poderá entender o Divino.(...)
Hoje as pessoas celebram o aniversário de Rama como um festival, porém não praticam os ideais de Rama. Instalem os ideais de Rama em seus corações. Sem isto não faz sentido celebrar o aniversário de Rama. Vocês devem seguir o exemplo de uma pessoa nobre e ideal. Este é o sentido correto de devoção.
Rama Navami – 09/04/1995

O autor do Ramayana é chamado Prachetas. Como ele obteve este nome?
Prachetas é o nome do Deus da Chuva, Varuna. Ratnakara era o nome original do poeta. Depois de ter sido iniciado, ele começou a meditar no nome do Senhor e perdeu completamente toda a consciência física. Um formigueiro cresceu sobre o seu corpo. O seu corpo não era visível do lado de fora. Neste ponto, Varuna provocou uma chuva torrencial. Essa chuva abundante lavou o formigueiro, revelando assim o sábio. Como Prachetas (Varuna) foi o responsável por fazer aparecer o sábio, ele recebeu o nome de Prachetas (o descendente de Prachetas). Ele também recebeu o nome de Valmiki porque surgiu do Valmika, um formigueiro. Prachetas tornou-se o compositor sagrado e imortal do épico Ramayana que ele deu ao mundo como uma fonte perene de inspiração para a humanidade.(...)

As verdades apresentadas no Ramayana são relevantes para toda a humanidade.
Rama representa o estado exaltado do coração humano. Rama é o tesouro da compaixão. Onde podem vocês encontrar tal verdade, compaixão e graça? Todos os pensamentos nascem no coração e levam a ações. Assim sendo, o coração é a fonte de todos os pensamentos, palavras e ações. Qual deveria ser a condição do coração? Ele deveria estar repleto de compaixão.

Hoje o demônio se instalou no coração.
O demônio no coração é o responsável por todas as más ações e pela ausência da compaixão. Se os homens hoje sofrem de inquietação e falta de paz, suas próprias ações são as responsáveis por este estado. Nenhum Guru ou outra pessoa qualquer deve ser responsabilizada por isto. Tampouco podem as mudanças nos anos ser as culpadas. O ano não é responsável pela sua felicidade ou miséria. Tão só vocês são os responsáveis pela sua condição e pelas suas experiências. Purifiquem seus pensamentos. Entendam que vocês são humanos e que o Divino está no humano. O homem tem a opção de seguir o caminho externo (objetos mundanos) ou de buscar a Bem-aventurança que é interna.(...)

Certa vez, quando os irmãos eram crianças, Rama veio com grande alegria à sua mãe Kausalya.
Kausalya perguntou-Lhe qual era a razão da Sua alegria. Rama disse: “Estou imensamente feliz hoje porque Bharata ganhou o jogo que estávamos jogando.” Rama se alegrava com o sucesso dos Seus irmãos. Enquanto isso, Bharata veio chorando ter com Kausalya. Ela lhe perguntou: “Bharata! Por que você está chorando? Rama está tão feliz com a sua vitória.” Bharata respondeu: “Mamãe! Estou muito triste porque Rama deliberadamente resolveu perder para que eu pudesse ganhar.” O irmão mais velho se alegrava com a vitória do irmão mais novo. O último sentia tristeza a respeito de sua vitória e pela derrota do irmão mais velho. Que amor mútuo prevalecia entre os irmãos! Essa era a união pura e santa que existia entre os irmãos naquele tempo.(...)

Que quer dizer ‘entrega’?
Ao abandonar o apego ao corpo, as escrituras convidam os homens a se auto-entregarem a Deus. Que quer dizer ‘entrega’? Esquecer do corpo e pensar em Deus, isso é entrega. Entrega não quer dizer oferecer a Deus o seu corpo sem valor e as suas posses perecíveis. Tais oferecimentos não fazem sentido para o Divino. As pessoas que vão ao Tirumala fazem todos os tipos de promessas a Deus se os seus desejos forem satisfeitos. Será que Deus necessita de qualquer das suas oferendas? Não. Por que deveria Deus ser comercializado? Vocês devem buscar a união com Deus. Deus ficará satisfeito se vocês realizarem seu verdadeiro Ser. A felicidade de vocês é a bem-aventurança d’Ele.
Rama Navami – 28/03/1996

Rama ensinou ao mundo como permanecer sereno na presença de dificuldades ou de alegrias, na dor ou no prazer.
Respondeu com um sorriso a todas as críticas. Não exultou com os elogios. Assim, mostrou total equanimidade no bem e no mal, no sucesso e no fracasso, no ganho e na perda. Essa é a atitude que todos devem cultivar. Hoje, os devotos tendem a ficar estimulados quando experimentam o prazer e deprimidos quando enfrentam a adversidade. Este é o resultado do apego ao corpo. Na época de Rama não havia essa consciência do corpo. As pessoas eram indiferentes a ele. Eram imersas na bem-aventurança do Eu Superior.
Rama Navami – 16/04/1997

 “Falem a verdade, falem doce e mansamente e nunca falem a verdade de forma desagradável” (Verso em Sânscrito).
Falar a Verdade é o valor moral. Falar doce e mansamente é o valor social. Não falar uma verdade de forma desagradável é o valor espiritual. Então, os valores moral, social e espiritual, estão todos contidos na afirmação acima. O Ramayana ensina estes valores do modo mais simples. Mas o homem se esqueceu da mensagem do Ramayana e está levando a vida de Ravana. Ravana não entendeu este princípio de divindade. Não houve transformação nele, embora tivesse adquirido todas as formas de conhecimento e praticado severas penitências. Ele se arruinou pelos desejos excessivos. Antes de sua morte, ele comunicou uma mensagem às pessoas: “Oh povo, com todas as minhas habilidades e especializações em diferentes formas de conhecimento, eu me tornei uma vítima dos desejos. Perdi os meus filhos, arruinei o meu clã e queimei o meu reino até as cinzas, pois não pude controlar meus desejos. Não se tornem uma vítima dos desejos como eu. Sigam o caminho da Verdade e da Retidão e sejam como Rama. Tenham a experiência da divindade.”

Sejam sempre felizes. As dificuldades surgem na vida. Esta é a lei da natureza.
Nunca se desanimem com elas. As dificuldades são como nuvens que passam. As dificuldades vêm e vão, mas a moralidade vem e cresce. Infelizmente, há o declínio dos valores morais na sociedade atualmente. Rama permaneceu como um exemplo claro de como sustentar os valores morais na sociedade. Mesmo quando Lhe pediram para ir para a floresta no momento em que seria coroado, Ele não se perturbou.
Rama Navami – 25/03/1999

O que é Dharma? É aquilo que deleita seu coração.
Não há nenhuma vantagem em ler o texto sagrado do Ramayana a menos que ponham em prática os ideais que ele demonstra. Vocês deveriam tentar entender o propósito por trás de cada uma das ações de Rama e como Ele os executou. Há muito mais no Ramayana do que Rama ir para a floresta, aniquilar Ravana e finalmente ser coroado rei de Ayodhya. Ele encarnou para estabelecer o Dharma. O que é Dharma? É aquilo que deleita seu coração. Quando o homem usa meios incorretos, sua consciência não aprovará seus atos, já que todo homem é a personificação do Dharma. Ele nasce para praticar o Dharma.(...)

A Devoção Suprema de Hanuman
O que aconteceu à parte do pudim de Sumitra que foi levada pela águia? Permaneceu em uma montanha onde Anjani Devi a consumiu. Como resultado, nasceu Hanuman. Esta é a razão para a relação profunda que existiu entre Hanuman e os quatro irmãos, Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna. Muito poucos sabem disto. Quando Sita e Rama voltaram a Ayodhya, a alegria das pessoas não teve limites. Na hora da sua coroação, Rama distribuiu presentes para todos os que O haviam ajudado na guerra, exceto Hanuman. Ao ser questionado por Sita, Rama disse que Hanuman não quis nenhum presente e que Ele não tinha nenhum presente merecedor a ser dado a Hanuman. Então Sita tirou seu colar de pérolas e o presenteou a Hanuman. Ele arrancou cada pérola, pôs entre os dentes dele, colocou próximo à orelha e, com uma expressão de decepção, jogou fora com desgosto. Surpreendida com este comportamento de Hanuman, Sita disse: "Hanuman, este é um colar de pérolas precioso dado a mim por meu pai, mas você está jogando fora as pérolas sem perceber seu valor. Você não parece ter abandonado seus modos de macaco". Então Hanuman respondeu: "Oh mãe, eu examinei cada pérola para ver se tinham o nome sagrado de Rama nelas. Eu não pude achá-lo em qualquer pérola. Sem o Nome de Rama, elas são apenas pedras e pedregulhos. Assim, eu as joguei no chão. Até mesmo o meu pêlo está cheio com o nome de Rama". Dizendo assim, ele arrancou um pêlo de sua mão e o colocou próximo à orelha de Sita. Ela pôde ouvir o nome de Rama que emanava dele.
Rama Navami – 12/04/2000
O dever primordial do homem é o de ser grato por toda a sua vida à pessoa que lhe tenha feito um favor.
Devido às extraordinárias façanhas praticadas por Hanuman e pela grande ajuda prestada, Rama perguntou-lhe: “Hanuman! que prêmio posso lhe oferecer? Além de expressar-lhe minha gratidão, não posso dar-lhe nenhuma recompensa apropriada. A única maneira como posso mostrar-lhe minha gratidão é que sempre que você pensar em Mim, em qualquer momento da sua vida, aparecerei diante de você”. Desta maneira, Rama estava demonstrando Sua gratidão a Hanuman. Isto indica que o dever primordial do homem é o de ser grato por toda a sua vida à pessoa que lhe tenha feito um favor.
Rama Navami – 09/04/1995

É sorte sua poder escutar a sagrada história de Rama e cantar Sua Glória.
O Aniversário de Rama é celebrado para lembrar-nos dos ideais que ele exemplificou. Devemos refletir sobre os ideais defendidos por Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna, e também por Kausalya, Sumitra e Kaikeyi. O Sábio Vasishtha declarou: Rama é a Personificação do Dharma. Ele descreveu a Divina Forma de Rama como: “Aquele cuja forma a todos encanta”. “Rama, a beleza e elegância que Lhe são próprias não estão limitadas apenas à Sua Forma física. Seu infinito amor e compaixão conferem-Lhe esta bem-aventurada aparência. Mesmo os homens se sentem atraídos pela sua forma bem-aventurada. Você é a própria personificação do Ser – Consciência – Bem-aventurança.” Deste modo o Sábio Vasishtha louvou a glória e a majestade de Rama. É sorte sua poder escutar a sagrada história de Rama e cantar Sua Glória.(...)

Dor e prazer, tristeza e alegria seguem uma à outra. Deve-se tratá-las com equanimidade.
Prazer e dor, bem e mal coexistem; ninguém pode separá-los. Não se pode achar prazer com a exclusão da dor, nem bem com a exclusão do mal. Os prazeres resultam quando as dificuldades frutificam. (Poema em Télugo)

A história de Rama não é um conto antigo. É eterna, e sempre nova. É cheia de auspiciosidade.
 Possam todos encher seus corações com os sagrados ideais do Ramayana! Possam todos abandonar o ódio e todas as diferenças! Possam todos viver em paz e harmonia! Quando contemplarem Rama sem cessar, sentirão grande alegria e contentamento.
Rama Navami – 11/04/2003

Os Vedas são a quintessência da profunda, incomensurável e infinita sabedoria.
Na Treta Yuga, os quatro Vedas assumiram forma física e encarnaram como Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna. Enquanto o Rig Veda assumiu a forma de Rama, os Yajur, Sama e Atharvana Vedas assumiram, respectivamente, as formas de Lakshmana, Bharata e Satrughna.

Como consequência do grande mérito conquistado por Dasaratha, os quatro Vedas encarnaram como seus filhos.
Rama simbolizava o Rig Veda. Ele era a Personificação dos Mantras. Lakshmana era aquele que contemplava os Mantras e colocava em prática os ensinamentos de Rama. Ele seguia Rama fielmente; considerava o Nome de Rama como o Mantra da Liberação. De fato, ele considerava Rama como tudo: mãe, pai, Guru e Deus. Bharata foi a personificação do Sama Veda e cantou incessantemente o Nome de Rama com sentimento, melodia e ritmo. Enquanto Bharata estava engajado na adoração a Deus sem Forma, Lakshmana desfrutava da adoração a Deus com Forma.

O Atharvana Veda manifestou-se como Satrughna, que seguiu os três irmãos mais velhos e conquistou não somente o mundo físico, mas também alcançou vitória sobre o reino dos sentidos. Assim, os Vedas encarnaram na Treta Yuga para ensinar a mensagem mais preciosa à humanidade. Os dois grandes Sábios, Vasishtha e Vishwamitra, declararam ao mundo que os quatro Vedas haviam nascido em forma humana como Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna. Como conseqüência do grande mérito conquistado por Dasaratha, os quatro Vedas encarnaram como seus filhos. Se qualquer pessoa perguntasse algo sobre os Vedas ao Sábio Vishwamitra, este responderia: “Todos os quatro Vedas encarnaram como os quatro filhos de Dasaratha, a fim de estabelecer um ideal para o mundo.”

Na Kali Yuga não há outro meio mais efetivo para a liberação do homem do que cantar o Nome Divino.
 O Ramayana não é uma história qualquer. Ele contém a mensagem direta dos Vedas. Rama simboliza a sabedoria dos Vedas. Rama casou-se com Sita que representa o Conhecimento do Absoluto. Quando Sita é raptada pelas forças demoníacas, Rama e Lakshmana procuram por ela desesperadamente. O Ramayana contém milhares de versos. Como não é possível recordar todos os versos do Ramayana, os sábios recomendaram cantar o Nome de Rama. Quando os discípulos de Vasishtha perguntaram qual Nome Divino deveriam cantar, o sábio disse: “É suficiente cantarem o Nome ‘Rama’. O Nome de Rama lhes trará liberação do apego e do sofrimento.”
Rama Navami – 30/03/2004

O primeiro ensinamento de Rama foi que a pessoa deve seguir sathya.
 Tomando Sathya como sua base, ela deve manter e promover o Dharma. O Dharma (Retidão) não é limitado a nenhum lugar ou país em particular, ele está presente em tudo. Ele existe como resultado de Sathya (Verdade). Na realidade, Dharma não pode existir sem Sathya. O que é o Dharma? Dharayati iti Dharma (Aquilo que sustenta é Dharma).(...)

Não há maior Dharma do que a adesão a Sathya. Conseqüentemente, devemos nos manter fiéis à Verdade, até mesmo em assuntos triviais. Não devemos recorrer nunca à mentira para escaparmos de uma situação difícil.
Rama Navami - 07/04/2006

Rama está com você, em você, ao seu redor
Milhares de anos se passaram desde o advento da Treta Yuga. Ainda hoje, das crianças às pessoas mais velhas, todos se lembram do nome de Rama. A glória do nome de Rama é tal que não diminuiu, nem mesmo um pouco, com a passagem do tempo. Essa verdade deve ser reconhecida por todos. Rama é o nome dado a uma forma, mas o nome de Rama não está limitado a uma forma. Rama é o Atma e o seu verdadeiro nome é Atmarama. Por isso, onde quer que você esteja, lembre-se do nome de Rama; Rama está com você, em você, ao seu redor.
Rama Navami – 27/03/2007
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PESSACH


15 a 22 de abril

No primeiro mês (nissan), aos 14 dias do mês, às vésperas, é Pessach para o Senhor.
E aos 15 dias deste mês é a festa dos pães ázimos para o Senhor;
 por sete dias comereis pães ázimos.
(Lv. 23, 14-15). Assim se lê na Torá (Pentateuco).

O nome Pessach deriva do hebraico passach que significa saltar, passar por cima, e assim se chama esta noite por ter o Anjo que matou os primogênitos dos egípcios passado sem se deter pelas casas dos hebreus, que, deste modo, foram poupados.
Pessach comemora a libertação dos judeus do cativeiro no Egito e isto lhe imprimiu um caráter especial: é a celebração da liberdade, a história da mobilização do povo para a conquista da liberdade. Para o povo judeu, recordar o fato de “escapar do Egito” significa ultrapassar os limites naturais que impedem a realização de seu pleno potencial. O “Egito” de uma pessoa pode ser visível em seu egoísmo, desejos primitivos, vícios. Pessach é uma oportunidade de transcender as limitações e realizar o infinito potencial espiritual em cada aspecto da vida.
A comemoração de Pessach não foi sempre a mesma. Mudou com o passar dos tempos. Mas o essencial na epopeia judaica é a luta incessante pela liberdade. Tudo pode mudar, transformar-se. Mas o cerne e o eixo de tudo é a liberdade. O objetivo principal do Seder (jantar cerimonial) é incutir no judeu, desde menino, o amor à liberdade em seu sentido pleno.
No princípio, segundo historiadores, as comemorações de Pessach eram uma festa da primavera. Era uma festa agrícola que ampliou seu sentido. “Observa o mês da primavera e guarda o Pessach do Senhor teu Deus, pois no mês da primavera o Senhor teu Deus te tirou do Egito à noite” (Dt 16:1).
Desde o século I, após a expulsão dos judeus da sua terra, a comemoração de Pessach passou a ser decisiva, para que o povo não desaparecesse, cultivando a tradição de Pessach como luta pela liberdade (o que justifica, por toda a sua carga simbólica, ter sido mantida pelos Marranos através dos séculos, por exemplo). Quando Rabi Gamaliel instituiu o Seder, ele estava preocupado em manter viva a esperança do povo. Com o tempo foram acrescentadas lendas do povo à grande festa.
O Seder é uma representação de um relato histórico, ao vivo, no seio de cada família, com um narrador, em geral o pai da família, o que se repete todos os anos em cada lar judeu. E na vida moderna urbana, quando os horários e ocupações não combinam, o Seder representa um novo papel. Pelo menos durante uma semana de reunião, a família repensa grandes temas pelos quais vale a pena lutar, como liberdade e esperança.

As principais mitzvot (preceitos)
Na noite de Pessach, as casas judias devem estar limpas e arrumadas, louças e talheres que foram usados durante o ano são postos de lado e tira-se dos armários o serviço destinado a esta festa. Se a casa não tem dois serviços, todas as panelas que são de uso ordinário são escaldadas, “casherizadas”.
Na antevéspera, ao por do sol, a dona de casa limpa todo vestígio de pão, massa ou qualquer fermento, e à noite, segue-se o pai na procura do hametz (designação genérica para toda comida e bebida feita de trigo, cevada, etc., proibidos de se comer em Pessach, pois são levedados). Daí em diante, por oito dias, ou por nove, contando a véspera, não entrarão nas casas judias massas fermentadas.
Na véspera de Pessach os primogênitos costumam jejuar em lembrança de terem sido poupados pelo Anjo.
Fonte: http://www.torahweb.net/Pascoa-judaica-h34.htm
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Semana Santa da Paixão,
Morte e Ressurreição de Jesus Cristo
Sexta-feira Santa, 18 - Sábado de Aleluia, 19 - Domingo de Páscoa, 20










“Na Bíblia está escrito que Jesus lavou os pés dos Seus discípulos. Quando Lhe perguntaram por que agira assim, Jesus respondeu: “Estou lavando seus pés como seu servo, para que possam aprender a servir ao mundo.” Todo homem é, inicialmente, um mensageiro de Deus. Quando cumpre seus deveres como mensageiro, reconhece que ele é um filho de Deus, e, então, atinge a unidade com o Divino.”
Sai Baba - 25/12/1984


Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.
A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos, para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor.” (Lc 19, 38 – MT 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.

Quinta-feira Santa

Celebra a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:

Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-Pés

Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.
Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.
O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento do altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite.
Sexta-feira Santa

Celebra a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa.

Ofício das Trevas

Trata-se de um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia.

Sermão das Sete Palavras

Lembra as últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte. As sete palavras de Jesus são: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Eli, Eli, lema sabachtani? – Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”.        Neste dia, não se celebra a Santa Missa.
Por volta das 15 horas celebra-se nas igrejas católicas a Solene Ação Litúrgica comemorativa da Paixão e Morte de Jesus Cristo. À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão do Descendimento da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto.

Sábado Santo

No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.

Vigília Pascal

Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a benção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística.

Domingo de Páscoa

A palavra páscoa vem do hebreu Pessach e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do antigo testamento. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com Seus discípulos.
Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus na Sexta-Feira transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.



“Desde o início, Jesus nunca disse que Ele era Deus. Ele só disse que Deus era seu pai. Ele ensinou às pessoas que só havia um Deus e que todos eram seus filhos. Seus críticos reclamaram ao sacerdote chefe contra Jesus. O sacerdote sabia que Jesus estava falando a verdade. Mas eles não apoiaram Jesus para proteger suas próprias posições. Foi decidido que Jesus devia ser crucificado. O governador emitiu as ordens, mas depois ele se arrependeu. Quando Jesus ressurgiu da morte no terceiro dia da Sua crucificação, Ele proclamou a Sua divindade.”
Sai Baba - 25/12/2001



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Om Sai Ram

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