quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Aceitar tudo como Sua vontade é realmente a forma mais elevada de devoção e a maneira mais fácil de ganhar Sua graça

“Um brâmane certa vez foi atravessar um leito de rio e alguns homens estavam lavando roupa. Vendo um belo xale de seda novo em seu ombro, caíram sobre ele em grupo, gritando que pertencia ao palácio e tinha sido dado a eles para ser lavado, mas tinha sido roubado e não fora localizado. O pobre brâmane gritou "Narayana, Narayana" quando choviam golpes sobre ele. Imediatamente o Senhor Narayana levantou de seu assento, andou para frente, parou e voltou ao seu lugar! Sua consorte surpreendida perguntou-Lhe a razão de seu comportamento estranho. O Senhor Narayana disse: "Eu queria ajudar esse pobre brâmane que caiu em um covil de bandidos, mas ele começou a bater neles, golpe após golpe - Minha ajuda não é mais necessária!"
Aceitar tudo como Sua vontade é realmente a forma mais elevada de devoção e a maneira mais fácil de ganhar Sua graça.
Sathya Sai Baba

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Eu determinei Meu nascimento! Decidi quem deveria ser Minha mãe.




Quando Bhagavan estava em Bombaim em junho de 1968, consentiu graciosamente em 
responder às perguntas do editor do jornal gujarate  – Nava Kaal  – sobre Seus 
“milagres”. Uma das primeiras perguntas foi: “Desde quando o Senhor começou a 
manifestar esses sinais de poder divino?”
– Desde a própria infância! Na escola, costumava criar chocolates, bolas de gude e 
outros objetos para as crianças à Minha volta – respondeu Baba.
Então o editor se aventurou a perguntar: “Baba, com que idade adquiriu esse poder?”
– Desde o Meu nascimento! – disse Baba e, após uma pausa, acrescentou com ênfase: 
“Mesmo antes dele!”O espantado editor exclamou: “Isso significa...”
– Isso significa que Eu determinei Meu nascimento! Decidi quem deveria ser Minha 
mãe. Os humanos decidem somente quem será seu esposo ou esposa. O Filho escolheu 
a mãe nas encarnações de Rama e Krishna, e, naquele momento também, a tarefa para a 
qual o nascimento foi decidido foi conceder prema (amor divino) a todos e, por meio 
desse prema, promover uma vida correta.

Um Avatar é um enigma envolto em mistério.



Um Avatar é um enigma envolto em mistério. Para nós, humanos, Ele permanecerá um 
mistério para sempre. Bhagavan Baba declarou: “Vocês não podem conhecer a Minha 
realidade, nem hoje nem depois de milhares de anos de austeridade ou inquirição, 
mesmo se toda a humanidade se unisse nesse esforço!”
“Um  Avatar tem consciência não somente das Suas vidas passadas e futuras, como 
também do passado, presente e futuro de todas as criaturas. Mas o homem não conhece 

suas próprias vidas passadas e futuras, nem mesmo seu futuro nesta vida atual. Como 
pode compreender o Avatar?”
Estou além do alcance da mais intensa investigação e da medição mais meticulosa. 
Somente aqueles que reconheceram o Meu amor e o vivenciaram podem aspirar a ter 
um vislumbre da Minha natureza divina”.
Na Bhagavad Gita, encontramos revelações similares de Bhagavan Sri Krishna:
“Nem as hostes de devas (anjos), nem os grandes  rishis  (sábios) conhecem Minha 
origem, pois, em cada aspecto, Eu sou a fonte dos devas e dos rishis.”
‘’Ó Arjuna, Eu conheço todos os seres do passado, do presente e do futuro, mas 
ninguém Me conhece!”
Quando Arnold Schulman  – conhecido escritor de filmes e peças de Hollywood  –
perguntou a Bhagavan: “Você é Deus?”, Ele respondeu: “Como uma formiga pode 
medir a profundidade do oceano, ou um peixe descobrir a verdade sobre o céu?
Em outro momento, Bhagavan revelou: “Em vez de tentarem saber quem Eu sou, 
tentem saber quem vocês são. Quando conhecerem a si mesmos, conhecerão a Mim!”
Compreenderemos Baba na dimensão em que Ele Se revelar a nós e na dimensão em 
que nós nos conhecermos. Se estudarmos a vida de Baba, veremos que Ele fez 
revelações diferentes sobre Si mesmo a pessoas diferentes em diferentes estágios da Sua 
vida. O próprio Baba explicou porque teve de agir assim:
Como todos os Avatares, Krishna anunciou Seu advento ao mundo aos poucos, passo a 
passo, testando a cada momento o quanto da realidade poderia ser assimilada pelas 
pessoas em volta. É o caso deste Avatar agora. Os sinais e milagres foram planejados, 
tanto lá como agora, para proclamarem o Avatar.”
“Somente outro Sai Baba pode saber o que este Sai Baba é!” – disse Baba uma vez, e 
perguntou: “Se Eu não disser a vocês sobre Mim, quem mais poderá fazê-lo?
Misericordiosamente para a humanidade, Bhagavan Baba tem falado com frequência 
sobre Si mesmo sempre que acha ser necessário para aprofundar Sua missão. E também, 
muitas vezes, revela verdades profundas sobre Si mesmo pelo Seu amor aos devotos, 
que sentem grande alegria e bem-aventurança com essas revelações. 
Como desvendado por Ele, embora Baba tenha nascido com todo poder divino e 
sabedoria, Ele os manifestou passo a passo no momento relevante após  preparar as 
pessoas próximas, para que compreendessem e aceitassem o que Ele revelou. 


" O mundo é verdadeiro e falso, isto é, irreal.”


Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2013

“Uma criança disse à sua mãe quando foi para cama à noite: "Mãe, me acorde quando eu estiver com fome." A mãe respondeu: "Não há necessidade, sua fome o acordará." Assim também, quando a fome por Deus surge, ela o impulsionará a buscar a realização. Deus lhe dotou com fome e doenças, e Ele fornece comida e remédios. Seu dever é cuidar para que obtenha as corretas fome e doença e usar o alimento ou remédio adequados! O homem pode estar unido e submisso ao mundo; esse é o treino que o ensinará que o mundo é irreal. Quando você toca o fogo e sente-se queimado, você retira sua mão imediatamente. A menos que o toque, você estará ciente apenas de sua luz. O fogo é tanto luz como calor; assim como este mundo é verdadeiro e falso, isto é, irreal.”
Sathya Sai Baba

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

“Quem Sou Eu?”

1 – “Quem Sou Eu?”
Era uma bela manhã no início do mês de maio em Kodaikanal. Bhagavan Baba estava 
sentado no salão no Sai Sruti, rodeado por alguns de Seus afortunados alunos, 
professores e devotos escolhidos para acompanhá-Lo naquele encantador verão nas 
montanhas. Era uma daquelas sessões após o desjejum. Bhagavan anunciou aos alunos: 
“Darei um prêmio especial para aquele que responder corretamente à Minha pergunta”.
Todos ali, especialmente os alunos, ficaram ávidos em expectativa e exaltação. Em 
geral, nessas ocasiões, Bhagavan fazia perguntas sobre eventos ou personalidades dos 
épicos ou da mitologia indiana. Mas a pergunta daquele dia foi única. 
Baba, apontando para Si próprio, perguntou aos rapazes: “Quem sou eu?”
A resposta veio quase imediatamente: “Deus!”, gritaram simultaneamente vários 
rapazes. Pensaram que a pergunta era muito simples. Mas Baba sorriu e disse: “Não está 
correta”.
A perplexidade foi geral. Um dos rapazes acrescentou: “Swami (mestre), você é Shiva 
Shakti Swarupa! (encarnação de Shiva e Shakti)!”
Todos, em expectativa, se voltaram para Bhagavan. Um belo sorriso brotou em Sua face 
alegre. Disse: “Não está correta”.
Vários sentiram que uma das Suas divinas brincadeiras estava por vir. Um dos alunos 
teve a coragem de dizer: “Swami, você é Sri Krishna que voltou!”
Baba riu alto e repetiu: “Não está correta!”
– Swami, você é Sarva Devata Swarupa! (encarnação de todas as formas de Deus)  –
disse um dos devotos mais antigos.
– Não está correta!
Tanto os mais novos quanto os mais velhos estavam atônitos, e a situação era intrigante. 
Um dos devotos pediu: “Swami, por favor, diga-nos quem Você é.”
– Eu sou eu! – declarou Bhagavan. Todos riram, e houve uma sensação de alegria geral. 
Mas Swami continuou sério. Ao sentir essa seriedade, todos ficaram sérios também. A 
atmosfera tornou-se completamente sublime à proporção que Baba explicava:
“O ‘eu’ é a base de tudo. Dizer ‘Eu sou isto ou aquilo’ é dvaita bhavam – a dualidade. 
Eu sou eu significa advaitam ou ekatvam – a unicidade. Essa é a verdade final. É este 
‘eu’ que é chamado por vários nomes – Deus, Atma, Brahman, Krishna, Rama, Shiva, 
Alá ou Jeová.” 



“Quem Sou Eu?”



1 – “Quem Sou Eu?”
Era uma bela manhã no início do mês de maio em Kodaikanal. Bhagavan Baba estava
sentado no salão no Sai Sruti, rodeado por alguns de Seus afortunados alunos,
professores e devotos escolhidos para acompanhá-Lo naquele encantador verão nas
montanhas. Era uma daquelas sessões após o desjejum. Bhagavan anunciou aos alunos:
“Darei um prêmio especial para aquele que responder corretamente à Minha pergunta”.
Todos ali, especialmente os alunos, ficaram ávidos em expectativa e exaltação. Em
geral, nessas ocasiões, Bhagavan fazia perguntas sobre eventos ou personalidades dos
épicos ou da mitologia indiana. Mas a pergunta daquele dia foi única.
Baba, apontando para Si próprio, perguntou aos rapazes: “Quem sou eu?”
A resposta veio quase imediatamente: “Deus!”, gritaram simultaneamente vários
rapazes. Pensaram que a pergunta era muito simples. Mas Baba sorriu e disse: “Não está
correta”.
A perplexidade foi geral. Um dos rapazes acrescentou: “Swami (mestre), você é Shiva
Shakti Swarupa! (encarnação de Shiva e Shakti)!”
Todos, em expectativa, se voltaram para Bhagavan. Um belo sorriso brotou em Sua face
alegre. Disse: “Não está correta”.
Vários sentiram que uma das Suas divinas brincadeiras estava por vir. Um dos alunos
teve a coragem de dizer: “Swami, você é Sri Krishna que voltou!”
Baba riu alto e repetiu: “Não está correta!”
– Swami, você é Sarva Devata Swarupa! (encarnação de todas as formas de Deus)  –
disse um dos devotos mais antigos.
– Não está correta!
Tanto os mais novos quanto os mais velhos estavam atônitos, e a situação era intrigante.
Um dos devotos pediu: “Swami, por favor, diga-nos quem Você é.”
– Eu sou eu! – declarou Bhagavan. Todos riram, e houve uma sensação de alegria geral.
Mas Swami continuou sério. Ao sentir essa seriedade, todos ficaram sérios também. A
atmosfera tornou-se completamente sublime à proporção que Baba explicava:
“O ‘eu’ é a base de tudo. Dizer ‘Eu sou isto ou aquilo’ é dvaita bhavam – a dualidade.
Eu sou eu significa advaitam ou ekatvam – a unicidade. Essa é a verdade final. É este
‘eu’ que é chamado por vários nomes – Deus, Atma, Brahman, Krishna, Rama, Shiva,
Alá ou Jeová.”
Sathyam Sivam Sundaram VOL V

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