Om Sai Ram
Silézia teve sua casa incendiada e sofreu graves queimaduras pelo corpo de segundo e terceiro graus como consequência de um curto circuito que destruiu sua residencia e quase a matou.
Sou cirurgião plástico e a Silézia foi levada para o Hospital Armando de Sá Couto onde trabalho e lá a socorri e a tratei durante os meses em que permaneceu hospitalizada.
Reconheci a Silézia de quando ela ainda trabalhava no hospital nos anos 80 como auxiliar de serviços gerais e eu era um médico recém formado. Depois ela se aposentou e nunca mais a vi.
Guardei recordações de sua alegria, simplicidade e bondade daquele período em que ela ainda trabalhava no hospital.
Quando a encontrei na emergência do hospital com o corpo queimado gravemente fiquei chocado mas logo me lembrei dela.
Passados os primeiros dias de grande risco para o grande queimado, pôde ser transferida para a enfermaria da cirurgia plastica onde foi tratada por três meses fazendo curativos e desbridamentos.
Foi um período de muita dor e sofrimento para ela, no entanto nunca a vi deprimida.
Sempre mostrava-se motivada para se recuperar.
Quando já estava em condições de receber alta para acompanhamento ambulatorial me pediu para que não fosse mandada embora pois não tinha mais casa para morar.
Fiquei penalizado com a situação e a mantive por mais tempo até que seu filho pudesse improvisar um espaço em sua humilde casa para acomodar a mãe.
Durante o período em que ficou na casa do filho , comparecia semanalmente no ambulatório para curativos , orientações e prescrição de medicamentos.
Foi durante este período que começou a sentir dores no pescoço pois as cicatrizes estavam evoluindo para cicatrizes endurecidas e contraídas (quelóides).
Nestes casos são utilizadas malhas compressivas especiais que devem ser usadas 24 horas por dia de forma contínua.
Com auxilio de doações conseguiu fazer a malha para os braços, tronco e um colar cervical.
Este colete cervical tem como material interno sementes de alpiste pois são pequenas, leves, frescas e se moldam muito bem a anatomia do pescoço.
Quando trouxe aa malhas para o ambulatório a orientei quanto ao uso e manutenção das malhas.
Passada uma semana Silézia retornou para revisão e me relatou algo extraordinário.
Contou-me que ao usar o colar cervical pela primeira vez sentia muitas dores no pescoço que não melhoravam com analgésicos potentes e já estava desesperada pois a dor não dava trégua.
Durante a noite não conseguia dormir e estava chorando de dor deitada na casa do seu filho.
Me contou que na madrugada ainda acordada sentiu que uma pessoa entrava no quarto e uma mão suave lhe tocava e segurava a parte de traz de seu pescoço.
Ficou surpresa, mas não sentiu mêdo. Tentou levantar-se mas não conseguiu. virou o rosto e pode ver uma pessoa de pele escura com farta cabeleira negra e com uma túnica laranja! Nunca havia visto alguém igual. A dor passou e adormeceu acordando muito bem disposta e intrigada com o que havia ocorrido. Pensou em contar para sua filha e sua neta, mas ficou receosa que pensassem que estava delirando e resolveu nada contar.
Ao me encontrar no consultório me perguntou se eu era espirita, umbandista ou macumbeiro. Ri e perguntei o porque daquela pergunta, Me respondeu que imaginava que aquele colar cervical tinha algo a haver com o que julgou ser um espirito do bem que a havia curado.
Depois de me descrever quem ela tinha visto fiquei arrepiado e emocionado pois logo identifiquei que Swami a havia concedido um Darshan.
Nunca havia comentado com ela sobre Sai Baba. Ela nunca viu comigo livro ou imagem que a pudesse tê-la influenciado.
Então resolvi mostrar -lhe uma foto de Baba que trago comigo na carteira.
Ela abriu bem os olhos e emocionada nem me deixou dizer quem era Ele. Simplesmente começou a chorar e dizer:
"Foi ele que esteve em meu quarto! Foi ele sim! Quem é ele?"
Então contei que era o seu "visitante" e ela chorou muito percebendo a dimensão do que havia recebido.
Durante a noite não conseguia dormir e estava chorando de dor deitada na casa do seu filho.
Me contou que na madrugada ainda acordada sentiu que uma pessoa entrava no quarto e uma mão suave lhe tocava e segurava a parte de traz de seu pescoço.
Ficou surpresa, mas não sentiu mêdo. Tentou levantar-se mas não conseguiu. virou o rosto e pode ver uma pessoa de pele escura com farta cabeleira negra e com uma túnica laranja! Nunca havia visto alguém igual. A dor passou e adormeceu acordando muito bem disposta e intrigada com o que havia ocorrido. Pensou em contar para sua filha e sua neta, mas ficou receosa que pensassem que estava delirando e resolveu nada contar.
Ao me encontrar no consultório me perguntou se eu era espirita, umbandista ou macumbeiro. Ri e perguntei o porque daquela pergunta, Me respondeu que imaginava que aquele colar cervical tinha algo a haver com o que julgou ser um espirito do bem que a havia curado.
Depois de me descrever quem ela tinha visto fiquei arrepiado e emocionado pois logo identifiquei que Swami a havia concedido um Darshan.
Nunca havia comentado com ela sobre Sai Baba. Ela nunca viu comigo livro ou imagem que a pudesse tê-la influenciado.
Então resolvi mostrar -lhe uma foto de Baba que trago comigo na carteira.
Ela abriu bem os olhos e emocionada nem me deixou dizer quem era Ele. Simplesmente começou a chorar e dizer:
"Foi ele que esteve em meu quarto! Foi ele sim! Quem é ele?"
Então contei que era o seu "visitante" e ela chorou muito percebendo a dimensão do que havia recebido.
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