segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

livro Sathyam Sivam Sundaram III, a terceira parte da biografia de Sri Sathya Sai Baba


Para: Todos os devotos de Sai
C/c: Conselho Central Executivo, Presidentes Fundação Sai e Instituto Sai de Educação, Coordenador Central da Região 23 e Chairman Zona 2B

Queridos irmãos, Om Sai Ram!!

É com muita alegria que os informamos da publicação, em versão impressa, do livro Sathyam Sivam Sundaram III, a terceira parte da biografia de Sri Sathya Sai Baba, compreendendo os anos de 1968 a 1971 e escrita pelo Prof. N. Kasturi. As versões digitais deste e de outros volumes da série Sathyam Sivam Sundaram também estão disponíveis para download na página da Organização Sai do Brasil:


Abaixo, encaminhamos uma pequena descrição do livro! Que ele possa despertar em muitos corações a consciência da Presença Divina interior e um anseio por viver de acordo com os princípios da Verdade, da Paz, do Amor Universal, e da Ação não violenta, pura e correta!

Com amor, em Sai,
Coordenações de Publicações e Difusão
Fundação Sai do Brasil


Sathyam Sivam Sundaram – Volume III

Este é o terceiro de uma série de sete volumes, que narram a maravilhosa história da encarnação do Princípio Divino na pequena aldeia de Puttaparthi, no sul da Índia. Os quatro primeiros volumes compreendem o período de 1926 a 1979 e foram escritos por N. Kasturi. Os três volumes seguintes cobrem o período de 1980 a 2001 e foram escritos, após o falecimento do Sr. Kasturi, por uma comissão de cinco pessoas, coordenadas por B. N. Narasimha Murthy.

Ao abrirmos suas páginas, o livro nos transporta ao ano de 1968. Em maio desse ano, é inaugurado Dharmakshetra (o ashram de Baba em Bombaim) e ocorre a Primeira Conferência Mundial dos devotos de Sai. Nessa ocasião, para uma assembleia formada por aspirantes espirituais vindos de todo o mundo, Baba enfatiza a importância do sadhana - em especial, o poder da repetição do Nome de Deus - e faz importantes declarações acerca de Sua própria Natureza (Cap. "Atenção: Mundo em Oração"):

“Esta Forma Humana é aquela na qual toda Entidade Divina, todo Princípio Divino, quer dizer, todos os Nomes e Formas atribuídos pelo homem a Deus estão manifestos. Não permitam que a dúvida os distraia. Se vocês instalarem, no altar de seus corações, uma firme fé em Minha Divindade, poderão ganhar uma visão de Minha Realidade. Se, em vez disso, oscilarem como o pêndulo de um relógio, em um momento de fé, outro de dúvida, nunca terão sucesso em compreender Minha Verdade e ganhar esta Bem-Aventurança. Felizes são vocês que, agora, nesta vida, têm a oportunidade de experimentar a Bem-Aventurança da Sarvadaivathwa Swarupam (a Forma de Deus em todas as Formas).”

No mês seguinte, Baba parte em uma viagem à África, e viajamos com Ele pela savana africana, testemunhando o amor, o cuidado e os ensinamentos oferecidos aos habitantes dali (Cap. "O Despertar de um Continente").

No capítulo seguinte ("Exemplo e Preceito") vemos se desdobrar a grandiosa Missão de Sai no campo da Educação. Desde as classes de Educação Espiritual, passando pelo treinamento em Seva Dal, Sai Baba inspira toda uma geração de crianças e jovens no caminho do serviço desinteressado e da devoção a Deus. Em 1968, é inaugurada a Faculdade para Mulheres em Anantapur e, em 1969, a Faculdade em Bangalore, modelos de instituições em que a educação formal e a educação espiritual se complementam e engrandecem. Baba é o grande Guia e Modelo. De fato, nos capítulos seguintes, o vemos incansável em Sua Missão de ensinar e guiar, curar e confortar. Baba viaja pela Índia, responde a dúvidas, encanta com suas lilas e inspira fé e devoção por onde passa (Caps. "Rubrica e Assinatura", "O Festival das Luzes", "Os Pés de Shirdi"...).

“Ninguém Me força a trabalhar, nem Eu lucro com o trabalho. Ainda assim, trabalho sem descanso para guiar, ensinar e acertar as coisas que estão incorretas. Se permaneço inativo, como as rodas do mundo podem girar? Eu não tenho gerente, secretário, ajudante ou assistente. Eu Me ocupo até com o menor detalhe, aqui e em todos os lugares. Faço tudo Pessoalmente. Não necessito de nenhum outro alimento além da Felicidade dos seres. Eu sou Anandaswarupa, Minha natureza é ananda; ananda é minha rubrica e assinatura”.

Seu Amor e cuidado incondicionais são presenciados constantemente, como vemos no trecho a seguir, que narra um incidente ocorrido em 23 de novembro de 1969 (Cap. "O Delta da Alegria").

No auditório, sobre o palco, Baba sentou-se na cadeira de prata sob a aclamação da imensa multidão. Então, graciosamente, permitiu que alguns devotos colocassem algumas gotas de óleo consagrado em Sua Cabeça; eles tocaram Seus Pés e puseram flores sobre eles. A mãe, que ganhou a gratidão do mundo por muitas eras, colocou o óleo primeiro. Então, outras pessoas deram sequência: Begum Tahira Sayeed, uma poetisa nos idiomas persa e urdu; M. S. Dixit, uma idosa e reverenciada devota que havia servido Baba já em Seu corpo anterior, quando estava em Shirdi; a Rajmata  de Jamnagar; a Rajmata de Sirohi, o Dr. Gokak e Indra Devi.
Quando Indra Devi estava colocando algumas gotas do óleo em Seus Cabelos com uma flor mergulhada em um copo que eu estava segurando, Baba viu uma devota conhecida como Sra. Anderson que tinha vindo dos Estados Unidos. Ela era uma inválida crônica, incapaz de andar ou usar os membros inferiores, sendo ajudada pelo marido a se locomover em uma cadeira de rodas. Tão logo chegou a Prasanthi Nilayam, foi admitida no Hospital para ser cuidada por mãos profissionais. Baba presenteou a ela e a outras senhoras do além-mar com sáris, no dia 22, para serem vestidos em Seu Aniversário; Ele incumbiu algumas senhoras de ajudá-la a vestir o sári. No dia 23, ela foi trazida do Hospital da colina para ver a festividade pelo lado mais distante do palco, onde se sentou na inevitável cadeira de rodas, que havia se tornado, por assim dizer, parte de sua anatomia!
Baba voltou-se para mim e disse: “Aquela senhora na cadeira de rodas ficará feliz se você levar o copo até lá, para ela mergulhar uma flor no óleo, que mais tarde poderá ser colocada em Minha cabeça”. Eu fiquei emocionado por Sua compaixão, mas havia algo mais para acontecer.
Antes que eu virasse para a esquerda e fosse até ela (a distância da cadeira de prata de Baba até a cadeira de rodas era mais de 12 metros), Baba parou-me e disse: “Espere! Eu mesmo vou até ela!” As pessoas ficaram surpresas quando viram Baba descer da cadeira e ir em direção à senhora inválida, comigo segurando o copo de óleo. Baba inclinou Sua cabeça para que ela pudesse colocar umas gotas de óleo na auréola de seus gloriosos cabelos! A multidão ficou subjugada por uma alegria agradecida, quando viram esta espontânea inundação de Misericórdia Divina e o feliz brilho de êxtase na pálida face da forasteira inválida! Ela aplicou a flor três vezes. Na terceira vez, Baba segurou sua mão dizendo: “Levante-se...”. E ela se levantou! A multidão estava impressionada e feliz! “Venha comigo!”, disse Baba. E ela andou os 12 metros em direção à cadeira de prata acompanhando os passos de Baba!

Depois de viajar pelo estado de Andhra, pelo delta do rio Godavari, fecundando corações com Seu Amor, Baba volta a Prasanthi Nilayam para as celebrações de Mahashivarathri. A multidão ali reunida presencia a maravilha e o mistério da manifestação do lingam, mas, em seguida, se enche de apreensão quando Baba, em meio às celebrações, permanece absolutamente imóvel por cerca de uma hora, em uma tarefa distante de Seu corpo físico!

Cinquenta e cinco... Ah... Um pequeno movimento dos dedos... Da mão esquerda! A mão baixou... Eu comecei a chorar… Seus olhos abriram-se… Ele viu! Ele sorriu! Medo e dúvida sumiram envergonhados da multidão. Baba levantou-se... Os minutos funestos tinham terminado!
Baba entrou em Nilayam e, quando um de nós, inclusive o Dr. Bhagavantham, O seguimos, Ele disse que tinha ido em Manasa-sanchara, em volta do Mundo! Ele fora dar sinais, em toda casa ou salão onde o Shivarathri estivesse sendo celebrado naquela hora, que o Senhor está aqui, que Sua Graça está totalmente disponível para todos que necessitem dela e orem por ela com fé pura e sincera. Ele derrama misericórdia; e eles se tornam humildes, sábios, vitoriosos.
Em 1970 e 1971, Baba dá continuidade à Sua Missão de dar novo alento à cultura indiana ancestral, restaurando templos, inspirando eruditos e promovendo uma vivência profunda desses ideais (Caps. "O Todo em Todos", "Revelando a Luz", "Tão Bondoso! Tão Bondoso!"). Presenciamos também a doçura de momentos íntimos entre Baba e Seus devotos - quando, por exemplo, Ele brinca nas areias da praia, extraindo das areias estátuas e presentes, destinados a fortalecer a fé no Princípio Divino ("Revelando a Luz") - e o miraculoso episódio da apendicite de Baba, cuja dor Ele suporta com resignação e que desaparece por Sua Vontade (Cap. “Apendicite miraculoso”). Nesse período, Conferências também foram realizadas, com o objetivo de alinhar diretrizes e reafirmar em cada coração a determinação em praticar e propagar os divinos ensinamentos de Sai.

Talvez, neste ponto, seja melhor citar uma carta escrita por Hilda Charlton: “Baba me disse – ande nesta terra com a cabeça elevada, seu espírito pairando, seu coração aberto para o Amor. Acredite em si mesma e em Deus dentro de você. Então tudo irá bem. Para onde você olhar, Eu estou lá. Onde você andar, Eu estou lá. Quem você encontrar, Eu estou dentro desta pessoa. Estou em cada um. A partir de cada um, Eu responderei. Você não pode Me ver em um lugar e sentir falta de Mim em outro! Porque Eu preencho todos os espaços. Você não pode fugir de Mim, ou fazer algo em segredo, porque não há segredos Comigo ou para Mim. Viva de acordo com as Minhas leis, e maravilhas se sucederão!” Esta foi a trombeta que ecoou em cada jovem coração durante a Conferência. (Cap. "Tão bondoso! Tão bondoso!")

Neste lindo livro, Kasturi descreve as lilas e mahimas de Baba e, também, as experiências de um grande número de devotos, que são atraídos de todas as partes do mundo e encontram em Sai alegria, plenitude e respostas a anseios profundos de encontrar o verdadeiro caminho espiritual (Caps. "O Fardo do Homem Branco", "Preenchendo o Vazio", "Vivam em Amor").

 “Venha de mãos vazias”, diz Baba. Descarte todas as coisas que você segura nas mãos; jogue fora os brinquedos com os quais você tem disputado o jogo de ganhar e perder, acumulando e distribuindo. Baba se alegra em dar. Ele não gosta de ser adorado ou admirado porque nossos louvores nada acrescentam à Sua Glória, e críticas não O reduzem. Ele se deleita em encher mãos vazias com doçura duradoura; corações vazios com alegria permanente; vidas vazias com conteúdo salutar; flautas vazias com Sua melodiosa respiração.

O livro encerra, no capítulo "Os Nomes Que Conhecemos", com uma reflexão sobre a Divindade de Sai. Sai Baba afirma que é o Princípio Divino Universal, que encarnou em forma humana para despertar a humanidade do sono da ignorância e conduzi-la ao caminho da iluminação espiritual. Ao contemplarmos Sua Vida, Seu Amor e Sua Glória, somos preenchidos de entusiasmo, esperança e alegria. Que possamos mergulhar profundamente nas páginas deste livro e, simultaneamente, em nossos próprios corações, para encontrar as pérolas de compreensão espiritual que ali estão abrigadas!

Com amor, em Sai,
Coordenação de Publicações

Fundação Sai do Brasil

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