FLUXO DE NÉCTAR DAS MÃOS DE BABA
Geralmente, Baba leva os devotos às areias do Chitravathi em dias festivos que não atraem enormes multidões, mas nos quais se reúne uma quantidade administrável de devotos. No dia de Gukulashtami, ou talvez no dia anterior, Ele frequentemente visita as areias e às vezes “tira” da areia uma imagem de Krishna, que é colocada no altar no aniversário do Senhor Krishna e depois é dada a algum devoto para que seja adorada em seu altar doméstico também. No dia de Rama Navami, ou talvez no dia anterior, Baba tira da praia (no mar) ou do leito do rio, dependendo de onde Ele esteja no momento, imagens de Rama, Sita, Lakshmana e Anjaneya, ou apenas de Rama, e as entrega para que sejam adoradas. Perto de Kalahasti, às margens do rio Swarnamukthi, Ele “tirou” imagens de tamanho maior que o usual, que são agora mantidas em Ventagiri e ritualmente adoradas regularmente. Novamente, no dia de Vaikuntha Ekadasi, de noite, Ele por muitos anos tem “tirado” néctar divino para distribuir entre os devotos, em meio a bhajans ou um Discurso nas areias de um rio ou praia!
No dia de Vaikuntha Ekadasi de 1958, por exemplo, que caiu em 21 de dezembro, no meio da visita de Baba a Kerala, Baba foi até a praia de Kovalam, cerca de 10 km de distância de Thiruvananthapuram, acompanhado por muitos devotos. Em um ponto calmo da praia, mais de um quilômetro de distância da área destinada a banho, Baba sentou com os devotos à Sua volta. Baba cantou algumas canções e houve bhajans em seguida. Durante os bhajans, Baba “tirou” das areias uma maravilhosa imagem de Krishna tocando a flauta em madeira de sândalo e, depois de alguns minutos, um anel de ouro com o relevo de Radha-Krishna gravado nele!
Todos esperavam que Baba fosse distribuir Amrita (néctar) “tirado” por Ele de lugar algum, como Ele geralmente faz no dia de Vaikuntha Ekadasi, e não saíram desapontados, pois, mesmo enquanto os bhajans eram cantados, a fragrância do néctar era claramente reconhecível, e ninguém sabia de onde vinha! As palmas de Baba ficaram grudentas, como se saturadas de xarope, enquanto Ele “marcava o ritmo” das músicas. Todos viram que a fragrância estava emanando daquelas palmas. Então, Ele as juntou e apontou a um recipiente de prata, quando – vejam! – um espesso “mel” ambrosíaco fluiu de Suas mãos para a vasilha! Então, Ele distribuiu a todos os presentes, incluindo alguns pescadores que haviam se unido ao grupo! A doçura e o perfume do néctar estavam além da experiência de qualquer um; eram incomparavelmente singulares.
- Extraído de "Sathyam Sivam Sundaram", volume 1, escrito pelo Prof. Kasturi.
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