domingo, 21 de abril de 2013

A idade de Swami



Em seu discurso de 29 de Setembro de 1960 (capítulo 31 de Sathya Sai Speaks volume 1), Swami disse:

"Eu estarei nesta forma humana mortal, por 59 anos, mais e eu hei de alcançar o objetivo deste Avatar. Não duvide que vou ter meu próprio tempo para realizar meu plano, na medida em que você está preocupado eu não posso acelerar porque você está com pressa.

Eu às vezes posso esperar até que possa alcançar dez coisas de uma só vez, assim como um veículo não é utilizado para transportar apenas uma pessoa, mas espera até que na proporção de sua capacidade está completo para o transporte. Minha Palavra nunca falhará, tudo deve acontecer como eu quero "


Isso significaria que Swami iria deixar seu corpo com a idade de 93 ou 94, desde que ele nasceu em 23 de novembro de 1926. Mas Ele deixou a Sua forma física em 24 de abril de 2011 (dia de Páscoa) em 7h40, com a idade de 84. Qual é a explicação para esta aparente discrepância?

A explicação é que Swami estava falando em anos lunares, e não anos civis. Swami fez isso antes --- veja a história abaixo da linha horizontal no final desta página.

Há 12 meses lunares em um ano lunar. Várias pessoas deram cálculos que mostram que Swami foi de 94, 95 ou 96 anos lunares de idade, quando deixou seu corpo. Cada um dos cálculos dá uma estimativa diferente do número de dias em um mês lunar, e é por isso que existe uma diferença. Vamos esperar por um estudioso Hindu / astrólogo para nos dizer a idade exata, baseada não em média, em meses lunares, mas o número real de meses lunares que passou de seu nascimento à sua saída do corpo. Então, vamos saber exatamente como Swami era idoso.

Mas o ponto principal é que Swami parecia estar falando em termos de anos lunares, e não anos de calendário, e é por isso que todo mundo tem se confundido.

Aqui veremos um cálculo rápido. Swami viveu 30.833 dias. Meses lunares média 27,21 dias (um número encontrado na internet, mas pode não ser correto), e há 12 meses lunares em um ano lunar. Assim, Swami viveu cerca de 1,133 meses lunares, ou 94,4 anos lunares.

Este incidente, que teve lugar em 1986, mostra um precedente em Swami usar anos lunares.

O avô de Ghandikota Aryama foi o falecido B. Sri Ghandikota Subrahmanya Sastry, um famoso Pandit sânscrito e devoto de Swami, a quem o Sai Gayatri foi revelado. Quando o avô ganhou fusão com Swami em 1986, com a idade de 93, Swami veio ao seu apartamento em Prasanthi Nilayam e afirmou que o avô era um Maharishi e tinha atingido a idade de 100 anos .

Mais tarde, Aryama perguntou a seu pai, B. Sri Ghandikota Subba Rao, sobre a discrepância. B. Sri Ghandikota Subba Rao disse que Swami usa os anos lunares tradicionais indíanos, com base em meses lunares não ajustadas para os anos solares, para determinar tempo de vida de uma pessoa. 12 meses lunares completam um ano lunar, 100 desses anos lunares se igualaram a 93 anos para o avô de Aryama.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vibhuti for everyone - Sai Baba materializing Vibhuti blowing it towards devotees.


Deus está em toda parte e é tudo!



“Deus está em toda parte e é tudo; por isso Ele parece não estar em parte e lugar algum! Pois, para conhecê-Lo você tenta identificá-Lo como alguém externo e inalcançável. Ele é Amor, Poder, Verdade, Sabedoria e Beleza. Quando aceita o amor, você aceita Deus. A delicada planta da espiritualidade pode crescer apenas no campo do Amor. Ela não pode prosperar na terra desidratada, sem amor, dos corações humanos. Remova todos os vestígios da salinidade de seu coração, adicionando ao solo o suplemento precioso do Nome do Senhor. Regue-o com Fé. Em seguida, plante as mudas de Divindade; tenha disciplina como a cerca e firmeza como o pesticida a ser pulverizado. Então, você pode usufruir da colheita de Jnana (sabedoria), que o livrará para sempre da tarefa do cultivo.”
Sathya Sai Baba

Eu permaneço com você mesmo quando você se afasta de Mim!


Se aproxima o dia do Mahasamadhi



Carta de nosso querido irmão Carlos Henrique Viard intitulada "Reflexões de um Devoto"

Encarnações do Amor Divino!


Era assim que Bhagavan iniciava a maior parte dos seus divinos discursos. Ele se referia a nós como encarnações do amor divino! Acredito que este seja o ensinamento que Ele nos ofertou mais vezes, pois está presente em praticamente todos os seus discursos. Enquanto, iludidos pela identificação com o nome e a forma, achamos que somos homens e mulheres, porem, Ele O Onisciente, sempre nos viu como o Amor encarnado em formas humanas.

Reverenciamos Sai como Deus, mas é muito importante lembrar que segundo as suas próprias palavras a única diferença entre nós e Ele é que Ele conhece sua verdadeira realidade e nós ignoramos a nossa (que é a mesma que a Dele). Swami sempre deixou claro que nós e Ele somos UM.

Seus divinos ensinamentos trazem benefícios de todos os tipos possíveis e imagináveis, sabemos que até mesmo impossíveis e inimagináveis! Mas, o maior benefício possível é nos conscientizarmos de Quem realmente somos e sua Divina Mensagem tem como meta despertar esta consciência em nós. Somos encarnações do amor, somos o amor, o amor é Deus, somos Deus!

Deus não pode ser compreendido pela mente humana. Deus transcende o tempo e o espaço, nossas mentes são limitadas pelo tempo e o espaço, logo se tentarmos entender Deus intelectualmente vamos “limitá-lo”. E é justamente isto que, inconscientemente, costumamos fazer.

Em 23 de novembro de 1926 A Consciência do Ser Supremo, de Brahman, do Absoluto, tomou forma através do corpo que chamamos de Sathya Sai Baba. Esta consciência é eterna e infinita, sem início e sem fim. Todos nós em realidade também somos este Ser Supremo, enquanto identificados com nossos corpos e mentes não temos esta clareza de visão.

Sathya Sai Baba, nosso Amado Senhor, repetiu muitas vezes que Ele não se limitava ao corpo e ao nome pelos quais Ele se apresentava, mas que Ele era Bramam, a Divindade Onipresente, que se expressava livremente por Sua Divina Forma.

No dia 24 de abril de 2011 Bhagavan deixou sua forma física. É importante lembrar que O Ser que Amamos se expressou para nós através de uma forma física durante 85 anos, mas Ele já existia antes e sempre continuará existindo, pois é eterno. E como Absoluto mesmo durante os 85 anos em que se comunicou conosco através de uma forma física Ele nunca ficou limitado a esta forma.

É um equivoco pensar que depois de deixar o corpo Bhagavan pode estar agindo de maneira mais extensiva e estar mais próximo de nós. Ele sempre declarou não ser o corpo e ser a Consciência Onipresente, Onisciente e Onipotente. Ele sempre esteve, sempre está e sempre estará pleno e presente em tudo e em todos. Bhagavan é nosso Ser Interior, é a Verdade, é Deus.

Se pensarmos que agora que deixou o corpo Bhagavan tem mais liberdade para agir, como será quando Ele tomar a forma de Prema Sai? Vamos passar a pensar que mais uma vez sua ação estará restrita aos limites do novo corpo? Não limitemos o sempre ilimitado!

Bhagavan nos diz no sublime Gita Vahini:

“O fim de tudo que nasce é a morte; samyoga (integração) conduz a viyoga (desintegração); a construção deve acabar em destruição do que está construído. É lei da natureza que o nascimento termine na morte e a morte, no nascimento. O estágio que não conhece “vir” e “ir” é aquele no qual o Brahman Universal é visualizado, pois, desde que Brahman é Onipenetrante, haverá um outro lugar de onde possa “vir” e para onde possa “ir”?

Estas reflexões podem vir a ser de suma importância, não só para buscarmos mais coerência quanto à realidade de Sathya Sai, mas também quanto a nossa própria realidade. Pois, nossa visão da vida sempre reflete o conhecimento presente em nossas mentes. Assim, quando pensamos que Deus Encarnado está limitado quanto a sua ação, estamos o confundindo com sua forma e seu nome, estamos projetando nossa identificação com nossos corpos e nomes. Estamos ignorando seu infinito poder da mesma maneira que ignoramos o infinito poder em nós.

Nada mudou. Depois que Bhagavan deixou o corpo nada mudou. Ele já estava presente em tudo e em todos antes do corpo surgir e continuará presente em tudo e em todos para todo o sempre. Bhagavan Sri Sathya Sai Baba é Deus Onipresente! Sempre que chamarmos por Ele seremos imediatamente atendidos. Purifiquemos nossos corações, praticando os seus ensinamentos, para que possamos ter consciência da sua Onipresença.

Mergulhemos todos em sua Divina Mensagem, saibamos que aquele corpo que habitou entre nós por mais de oito décadas foi a manifestação nosso Ser Interno e quando seguimos suas instruções estamos seguindo a nós mesmo (nosso Ser Verdadeiro).

Da mesma maneira que Swami já existia antes do corpo pelo qual o conhecemos e continua existindo após a extinção do corpo, Aquilo que nós somos também já existia antes do surgimento dos nossos corpos e continuará existindo após sua dissolução. Que pela Graça de Swami estejamos ainda nesta vida liberados da ilusão que nos faz crer que somos separados e diferentes Dele.

Swami nos diz:

Não há por que suspeitar se tal estágio é possível a todos, se todos o podem conquistar. Nem é necessário qualquer esforço especial nem boa sorte particular nem qualquer ação específica. É bastante que a mente se mantenha sempre firme sobre Paramatma (A Divindade); é suficiente que se medite sem interrupção sobre o Senhor. Isto limpará a mente e a ilusão frustradora sumirá. Isto, por si mesmo, encerra moksha (Libertação). Ora, que é moksha senão moha-kshaya, isto é, o declínio da ilusão? Quem haja conquistado este moha-kshaya atingirá brahmathva (o estágio de Brahman), seja qual for o modo com que venha a morrer. Uma tal pessoa é chamada jnani (sábio).

Encarnações do Amor Divino! É assim que Ele, nosso Amado Senhor Sai, nos chama. Sempre nos lembrando. Sempre nos convidando para realizar esta verdade. Aproveitemos este auspicioso nascimento humano e nos tornemos conscientes da nossa Unidade com Ele.

Eternamente agradecidos Swami por ter nos dado a consciência da sua presença entre nós, por ter nos dado provas da sua presença em nós. Eternamente agradecidos Swami pela sua Graça que nos permitirá experimentar a Unidade com O Divino, A Eterna Realidade – Sat Chit Ananda.

Com Amor,

Carlos Henrique Viard

“A Divindade Suprema (Paramatma) tem seis características principais: suprema sabedoria, completa renúncia, beleza divina, esplendor máximo de poder, reputação intacta e fortuna inesgotável. Sua natureza é Sat (existência), Chit (conhecimento) e Ananda (bem-aventurança). Esses também estão relacionados ao ser humano através do Atma presente nele. Assim, toda a humanidade tem o direito de perceber e apreciar essas características e tal natureza enlevada. É o dever pré-destinado. As agonias do mundo atual são devidas ao homem não executar tal dever pré-destinado”. Sathya Sai Baba